domingo, 4 de março de 2012

Português Bendito? ou Bem Dito?

Curiosamente, o português surgiu da mesma língua que originou a maioria dos idiomas europeus e asiáticos. Com as inúmeras migrações entre os continentes, a língua inicial existente acabou subdividida em cinco ramos: o helênico, de onde veio o idioma grego; o românico, que originou o português, o italiano, o francês e uma série de outras línguas denominadas latinas; o germânico, de onde surgiram o inglês e o alemão; e finalmente o céltico, que deu origem aos idiomas irlandês e gaélico. O ramo eslavo, que é o quinto, deu origem a outras diversas línguas atualmente faladas na Europa Oriental.
O latim era a língua oficial do antigo Império Romano e possuía duas formas: o latim clássico, que era empregado pelas pessoas cultas e pela classe dominante (poetas, filósofos, senadores, etc.), e o latim vulgar, que era a língua utilizada pelas pessoas do povo. O português originou-se do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos. Damos o nome de neolatinas às línguas modernas que provêm do latim vulgar. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa.

O domínio cultural e político dos romanos na península Ibérica impôs sua língua, que, entretanto, mesclou-se com os substratos lingüísticos lá existentes, dando origem a vários dialetos, genericamente chamados romanços (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"). Esses dialetos foram, com o tempo, modificando-se, até constituirem novas línguas. Quando os germânicos, e posteriormente os árabes, invadiram a Península, a língua sofreu algumas modificações, porém o idioma falado pelos invasores nunca conseguiu se estabelecer totalmente.

Somente no século XI, quando os cristãos expulsaram os árabes da península, o galego-português passou a ser falado e escrito na Lusitânia, onde também surgiram dialetos originados pelo contato do árabe com o latim. O galego-português, derivado do romanço, era um falar geograficamente limitado a toda a faixa ocidental da Península, correspondendo aos atuais territórios da Galiza e de Portugal. Em meados do século XIV, evidenciaram-se os falares do sul, notadamente da região de Lisboa. Assim, as diferenças entre o galego e o português começaram a se acentuar. A consolidação de autonomia política, seguida da dilatação do império luso consagrou o português como língua oficial da nação. Enquanto isso, o galego se estabeleceu como uma língua variante do espanhol, que ainda é falada na Galícia, situada na região norte da Espanha.
As grandes navegações, a partir do século XV d.C. ampliaram os domínios de Portugal e levaram a Língua Portuguesa às novas terras da África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), ilhas próximas da costa africana (Açores, Madeira), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), Oceania (Timor) e América (Brasil).

A Evolução da Língua Portuguesa

Destacam-se alguns períodos:

1) Fase Proto-histórica

Compreende o período anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade usada apenas em documentos, por esta razão também denominada de latim tabeliônico).

2) Fase do Português Arcaico

Do século XII ao século XVI, compreendendo dois períodos distintos:

a) do século XII ao XIV, com textos em galego-português;

b) do século XIV ao XVI, com a separação entre o galego e o português.

3) Fase do Português Moderno

Inicia-se a partir do século XVI, quando a língua se uniformiza, adquirindo as características do português atual. A literatura renascentista portuguesa, notadamente produzida por Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. Em 1536, o padre Fernão de Oliveira publicou a primeira gramática de Língua Portuguesa, a "Grammatica de Lingoagem Portuguesa". Seu estilo baseava-se no conceito clássico de gramática, entendida como "arte de falar e escrever corretamente".
FONTE

20 Dicas Para Escrever Bons Textos – Técnicas De Escrita


Todos aqueles que criaram o seu ‘site’ ou blogue na Internet ou um perfil nas redes sociais aspiram a escrever bons textos para fornecerem aos seus leitores e visitantes e, assim, popularizarem mais o seu espaço na Web, aumentando também o ‘page rank’ da sua página pessoal. Este texto tem como objetivo fornecer aos criadores de ‘sites’ e blogues algumas dicas para melhorarem os seus textos, os seus artigos. Vejamos algumas dessas dicas!

1. Escolha bem o título do texto. É importante um título sugestivo, relacionado com o texto, obviamente, e utilizando palavras-chave mais utilizadas nas pesquisas feitas na Internet.
2. O texto é constituído por três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Na Introdução, faz-se uma apresentação, uma síntese do assunto principal do texto. No Desenvolvimento, apresentamos o tema desenvolvido, com os nossos pontos de vista, argumentos e ideias-chave. Na Conclusão, faz-se uma espécie de balanço final do texto.
3. O assunto mais importante do texto deve ser indicado no 1º parágrafo. Utiliza-se a ‘regra do triângulo invertido’, isto é, primeiro apresenta-se o assunto mais importante (base do triângulo) , diminuindo de importância até ao fim do texto.
4. Escreva o texto a pensar no leitor que o vai ler e não em si. Utilize palavras simples e não palavras rebuscadas.
5. Utilize frases não muito compridas, no máximo com duas a três linhas, no geral; de outro modo, o leitor cansa-se e vai-se embora, antes de chegar ao fim do texto.
6. Faça textos não muito curtos nem muito compridos – no máximo até 600 ou 700 palavras.
7. Para prender a atenção do leitor, acrescente no texto, sempre que possível e a propósito do que está a escrever, uma citação, uma referência, um exemplo concreto, uma metáfora, uma analogia, um apontamento de humor, etc..
8. Insira no texto, sempre que possível, imagens sugestivas e relacionadas com o texto. As imagens captam melhor a atenção do leitor e, se forem suficientemente sugestivas, cativam-no para a leitura do resto do texto.
9. Escreva principalmente quando se sentir inspirado e crie um bom ambiente ao seu redor.
10. Nos primeiros parágrafos, deve atrair a atenção do leitor, ‘falando’ directamente com ele, utilizando algumas das seguintes técnicas: colocando-lhe questões (exemplos: ‘já alguma vez lhe aconteceu……..’, ‘sabia que ……….‘; dando-lhe informações importantes: ‘está provado que ……….’; fazendo o leitor utilizar a sua imaginação: ‘imagine o leitor que ….….’; aproximando-se do leitor: ‘eu sei que o leitor está a pensar que…….’; etc..
11. Evite repetições, em excesso, de palavras; substitua-as por sinónimos.
12. Utilize a redundância, mas com conta, peso e medida. Com efeito, a repetição de ideias é importante em muitas situações, para explicar melhor a ideia que se pretende transmitir; contudo, nem sempre deve ser utilizada ou, deve ser utilizada com parcimónia.
13. Muito cuidado com a ortografia e a construção das frases, particularmente as concordâncias. É desagradável ler textos com erros e, frequentemente, os leitores fogem imediatamente logo que detetam erros no texto. Se não utiliza ainda o Novo Acordo Ortográfico, está na altura de começar a familiarizar-se com ele, progressivamente, como eu estou a fazer.
14. Nunca publique um texto logo que acabou de o escrever. Releia-o várias vezes, ao longo de vários dias. Vai ver que tem coisas para emendar, seja de ortografia, seja na construção das frases, seja relativamente à sequência das ideias ou, mesmo, para acrescentar outras ideias que, entretanto, lhe surgiram.
15. Corte as palavras desnecesárias (a mais), de forma a ‘enxugar’ o texto.
16. Formate o texto, utilizando um Processador de Texto. Utilize um corpo que permita uma leitura sem esforço para a maioria dos leitores (por exemplo, corpo 12), fontes tipo arial, tahoma ou times new roman, espaçamentos entre parágrafos, títulos a bold, etc..
17. Coloque, no texto, links para outros textos seus, relacionados com o tema que escreveu.
18. Tire conclusões no final do texto, acrescentando uma frase forte que dê que pensar ao leitor e lhe abra o ‘apetite’ de voltar. Coloque a data e assine o texto.
19. Antes de publicar, dê o texto a ler a um amigo e peça a sua crítica.
20. Após a publicação, divulgue o texto por amigos, conhecidos ou outros Contatos.


Fonte: Matias, José

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Professores

Alguns comentários sobre a profissão professor"!.




Depoimentos


  1. Qual a importância do projeto Profissões em sua escola?

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2. Qual a importância do TIC em sua prática pedagógica?


Anexos do Projeto

Depoimentos dos Alunos

Rainy cursa o 2º ano do
ensino médio pensa ser assistente social!
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Marília - 202 - Quer fazer direito?
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TECNOLOGIA NA ESCOLA



Definitivamente, não basta ter um quadro-negro, giz, carteiras e livros na sala de aula. Esses elementos já não são suficientes para educar e prender a atenção dos alunos.

"Crianças e adolescentes estão ávidos pelas tecnologias digitais. Vivem imersos nelas. Deixar de incluir no currículo escolar uma linguagem que faz parte do dia a dia deles desestimula a aprendizagem", afirma Sonia Bertocchi, mestre em gestão e produção de educação a distância, na Universidade Carlos III, de Madri. Modificar a estrutura de ensino que há décadas permanece engessada nas escolas, no entanto, é tarefa das mais complexas. "No mundo todo crescem as discussões sobre como inserir essas tecnologias na educação e, ainda, em que medida elas podem melhorar a qualidade do ensino", diz o professor Sérgio Gotti, diretor de formulação de conteúdos educacionais do Ministério da Educação (MEC).

No Brasil, o que se fez até hoje representa um tímido começo. A partir de 1997, o Ministério da Educação (MEC) começou a distribuir computadores na rede pública de ensino, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). Mas, de lá para cá, apenas 41% das escolas foram equipadas. Diante da crescente demanda, no ano passado, o MEC conseguiu, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), um crédito de 650 milhões de reais para que governos municipais e estaduais pudessem adquirir computadores. Funcionou.
Em apenas um ano 150 mil notebooks foram comprados. "Porém, não adianta apenas distribuí-los nas escolas sem preparar o professor para utilizá-los pedagogicamente", afirma Gotti.

Justamente por isso, a partir de 2008, o ProInfo assumiu a tarefa de oferecer cursos que ensinem os educadores a dominar essas tecnologias e, principalmente, que os estimulem a usá-las em sala de aula. Muitos ainda preferem continuar "depositando" conteúdo nos estudantes sem buscar qualquer interação. "Se a atitude desse professor não mudar, mesmo que ele adote os meios digitais, vai usá-los de forma inadequada, reproduzindo no computador a velha prática de copiar e colar que usava nos livros", diz Jaciara de Sá, doutoranda em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e autora do livro Redes e Comunidade, Ensino - Aprendizagem pela Internet (Instituto Paulo Freire).


Equipamentos e boa vontade de professores e diretores são um ótimo começo, mas não bastam. É necessário dar às escolas acesso à banda larga, mais rápida do que a internet discada, que ainda prevalece na rede pública. Segundo Sérgio Gotti, apenas 29% das escolas do país possuem acesso à internet. A maioria dos alunos continua acessando a rede de casa ou das lan houses, o que significa risco de receber informações incorretas e fazer mau uso do sistema.

Em meio a tantos obstáculos, é um alento conhecer alguns projetos que provam como é possível realizar essa transição a um custo razoável e com lucro certo. São histórias emocionantes que merecem aplausos.

Fonte: Blog de Consciência


A integração entre as tecnologias de informação e comunicação (TICs) e a educação deve se dar em duas dimensões indissociáveis (BELLONI, 2005, p. 9): como ferramenta pedagógica e como objeto de estudo.

Lendo o texto de MÍDIA-EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: MAPEAMENTO CRÍTICO DOS TRABALHOS REALIZADOS NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM FLORIANÓPOLIS PEREIRA, Silvio da Costa – UFSC, vê-se claramente o quão é importante esta inserido nas mudanças de recursos audio-visuais. O professor tem de refletir e achar novos meios de usar esses recursos ao seu favor.
Esse no entanto se torna o grande alvo de nossos trabalhos, ensinar como se fôsse uma atualização do facebook. Algo que gere curiosidade como as olimpíadas de Jogos On line e Educação - OJE. Que os faça ver as ferramentas on line como objeto de estudo e não uma poluição visual, ou mesmo um ato corriqueiro.

Necessitamos dar um f5 no currículo e vermos o novo aliado a TECNOLOGIA!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Portal do Professor


Que tal conhecermos mais ferramentas de aprendizagem que nos tornam mais eficientes??

Nesse site apresenta vídeos e textos bem produtivos. Que ajudam as aulas tornarem-se mais atrativas!

Como por exemplo quando procurei o assunto ONOMATOPÉIA. Onde vi um tipo de webquest tornando a aula bem graciosa. E quem sabe se pergunte o porquê de cada coisa?!

Pesquisando os recursos visuais no google encontrei um portal de curtas que traz vídeos variados onde pode ser preparados diversos tipos de assuntos e aulas. Entrem e conheçam!